O número de casos e mortes provocados pela Covid-19 não para de crescer em São Paulo. Apesar disso, foi anunciada, nesta sexta-feira (3), a reabertura de restaurantes, bares e salões de beleza. A medida entra em vigor a partir de segunda-feira (6).
A capital paulista avançou no “Plano São Paulo” de flexibilização no dia 26 de junho, mas o prefeito Bruno Covas (PSDB) seguiu a orientação do comitê de contingência da Covid-19 e resolveu esperar os resultados desta semana para ter certeza que a cidade seguiria na zona amarela (fase 3).
Na cidade do Rio de Janeiro, que também registra aumento de casos e mortes causados pelo coronavírus, a medida não deu certo. Bares no bairro do Leblon ficaram lotados na noite desta quinta-feira (2) e a maioria das pessoas não usava máscara de proteção.
O perfil da prefeitura do Rio no Twitter amanheceu, nesta sexta-feira (3), lotado de críticas. Internautas reclamaram do decreto do prefeito Marcelo Crivella, que flexibilizou a reabertura dos bares, apesar do aumento de casos, tanto na cidade quanto no país.
Na cidade de São Paulo, os restaurantes e bares devem seguir medidas de segurança, que incluem triagem rápida e diária dos funcionários, seis horas de funcionamento, podendo ficar abertos somente até 17 horas, além de redução de 40% da capacidade máxima do estabelecimento.
Os salões de beleza, por sua vez, também, devem abrir as portas apenas com 40% da capacidade total e funcionar por seis horas, com obrigatoriedade do uso de máscara.
Teatros, cinemas e academias
O governo de São Paulo anunciou nesta sexta (3) a antecipação da autorização de reabertura de teatros, cinemas, salas de espetáculo, academias e a realização de eventos culturais para regiões que estejam na zona amarela (fase 3) do “Plano São Paulo”.
Serão permitidos somente eventos com público sentado. Além disso, a reabertura deve ocorrer quando a região apresentar estabilidade de quatro semanas na zona amarela.
O governo de São Paulo estabeleceu algumas restrições que deverão ser seguidas para reabertura: ocupação máxima de 40%; uso de máscara obrigatório; venda de ingressos exclusivamente online; assentos marcados, respeitando o distanciamento social; alimentos e bebidas não poderão ser consumidos nos estabelecimentos; adoção de protocolos específicos; eventos deverão controlar o acesso e o número de pessoas, observando a lotação máxima; funcionamento de até seis horas por dia.