Nesta terça-feira (26), o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, “comete um genocídio cruel e escandaloso, ao abandonar e desorientar o seu povo em meio a uma pandemia terrível”.
Através de sua conta de Twitter, o chanceler também disse que o Brasil “sofre da doença do obscurantismo fascista e a única cura é que o povo volte ao poder”.
Señor @ernestofaraujo, el genocidio, cruel y escandaloso, lo comete @jairbolsonaro al abandonar y desorientar a su pueblo en medio de una terrible pandemia. Brasil sufre de la enfermedad del oscurantismo fascista y la única cura es que el pueblo vuelva al poder. https://t.co/YAgo1Wf7s6
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) May 26, 2020
A declaração de Arreaza foi uma resposta ao seu colega, o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, que fez uma provocadora afirmação, em seu discurso durante a conferência de doadores para migrantes e refugiados venezuelanos, organizada pela Espanha e pela União Europeia.
Segundo Araújo, “os venezuelanos não fogem de um furacão, de uma inundação ou de uma invasão estrangeira. Fogem do pior regime totalitário que a América Latina já conheceu. Muitos o consideram um verdadeiro genocídio silencioso”.