A colaboração de Cuba com dezenas de países do mundo, enviando seus médicos e enfermeiras para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, tem provocado muitos aplausos por onde esses profissionais passam, e talvez poderia render até um Prêmio Nobel da Paz.
Ao menos é o que sugere a organização francesa Cuba Linda, que lançou a proposta com a qual pretende sensibilizar universidades e outras entidades europeias, para que patrocinem uma candidatura oficial ao prêmio para os profissionais de saúde cubanos que enfrentam a pandemia.
Atualmente, o país socialista mantém centenas de equipes médicas em 60 diferentes países, e em ao menos 4 continentes. São cerca de 1,8 mil os profissionais de saúde cubanos que estão combatendo a pandemia fora do seu país, neste momento.
Em comunicado no qual explica a campanha, a organização afirma que “a comunidade internacional é testemunha da solidariedade dos profissionais de saúde, que deixam seu país para prestar serviços e compartilhar experiências em outras partes do mundo, e, no caso da pandemia causada pelo novo coronavírus, chegam ao coração da Europa”.
Também indicou que “a imprensa já não pode esconder um gesto que causa surpresa a muitos na Europa, mas que já se tornou comum na África, Ásia e América Latina, onde milhares de médicos da maior ilha das Antilhas cuidam de pessoas e salvam vidas há muitos anos, desde a época do triunfo da Revolução”.
Vale lembrar que não, caso a candidatura seja oficializada, não seria a primeira vez que os médicos cubanos concorrem ao prêmio. Em 2015, em meio à epidemia do ebola na África Ocidental, sindicatos da Noruega propuseram o Nobel da Paz aos médicos da ilha.
"Si alguien merece el Premio Nobel de la Paz, por encima de quienes apoyan la guerra y sus secuaces en la progresía neoliberal, son las y los médicos cubanos" @KatuArkonada https://t.co/Hf3F2fENfs
— Iroel Sánchez (@iroelsanchez) April 25, 2020