Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva revelou que, entre os patrões das classes A e B da sociedade, 45% dispensaram suas diaristas durante a quarentena sem pagar salário. O grupo pertence a um grupo social em que a renda de cada pessoa de uma mesma família é de, no mínimo, R$ 1.526 mensais.
No geral, desde o início da pandemia, 39% dos empregadores dispensaram os serviços das diaristas sem manter o pagamento das diárias. A pesquisa foi feita entre os dias 14 e 15 de abril.
A continuidade do pagamento de empregadas domésticas foi algo amplamente encorajado em campanhas nas redes sociais. A medida foi vista como uma forma de viabilizar o isolamento social das pessoas mais vulneráveis e de baixa renda durante a pandemia.
A pesquisa da Locomotiva também revela que 23% dos empregadores de diaristas e 39% dos patrões de mensalistas afirmaram que suas funcionárias continuam trabalhando normalmente, mesmo durante o período de quarentena.