Como era se esperar, Cuba se consolidou como um dos países que mais tem enviado profissionais de saúde para enfrentar a crise mundial de saúde a partir da pandemia do novo coronavírus.
Segundo declarações do chanceler Bruno Rodríguez Parrilla, em coletiva para a imprensa local, o país socialista já enviou 1183 médicos e enfermeiros, em 21 brigadas, para países como Itália, Andorra, China, Angola, Gabão, Burkina Faso, Qatar, Jordânia, Jamaica, Venezuela, Nicarágua, entre outros. Alguns desses países, como Itália e China, já receberam até duas brigadas.
Os dados reforçam a qualidade e a vocação da medicina cubana, que marca sua presença em quase todos os continentes do mundo – África, Europa e Oriente Médio, além da China e dos vizinhos do Caribe e da América Latina –, na luta contra a pandemia do coronavírus.
Segundo Rodríguez, o governo cubano “respondeu positivamente todos os pedidos de cooperação, sem se preocupar com afinidades políticas ou vantagens econômicas, pois esse é o sentido com o qual desenvolvemos nossa medicina, o de prestar ajuda àquelas pessoas que necessitam, onde quer que elas estejam”.
O chanceler também lembrou que o país “tem enviado alguns dos medicamentos produzidos em nossos centros de biotecnologia, que já mostraram eficácia na prevenção ou no tratamento da doença”, em referência ao Interferón Alfa 2B, usado com sucesso na China, e à Biomodulina T, apresentado recentemente como um fortalecedor do sistema imunológico, capaz de ajudar no tratamento dos pacientes.