Os exames para detectar o novo coronavírus do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) foram considerados sigilosos pela Presidência da República. O pedido feito pelo UOL ao governo via LAI (Lei de Acesso à Informação) no dia 23 de março foi negado.
Bolsonaro fez os exames em 12 e 17 de março, após voltar de missão oficial nos Estados Unidos. Ao menos 23 autoridades que estavam na comitiva presidencial naquela viagem contraíram o vírus.
Bolsonaro afirmou que o teste deu resultado negativo para coronavírus nas duas vezes, mas nunca apresentou os documentos.
No pedido de informação feito pelo UOL, a reportagem justificou que a informação de realização do exame é pública e foi divulgada pelo próprio presidente.
A pasta, por sua vez, disse se basear na legislação que regula o acesso a informações públicas (Lei 12.527/2011).
"As informações individualizadas sobre o assunto dizem respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas", informou na resposta.