Pesquisadores associam vacina BCG, dada em recém-nascidos contra tuberculose, à baixa mortalidade do coronavírus

"Descobrimos que países sem políticas universais de vacinação BCG, como Itália, Holanda e Estados Unidos, foram mais severamente afetados em comparação com países com políticas universais da BCG", diz pesquisador do New York Institute of Technology

Vacina BCG é administrada em recém-nascidos (Arquivo)
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Desenvolvida há mais de um século e ministrada no Brasil e em muitos países do mundo em recém-nascidos no combate à tuberculose, a vacina BCG pode estar associada à maior resistência contra o coronavírus.

Reportagem do jornal Indian Times revela que uma pesquisa realizada nos Estados Unidos relaciona a BCG a uma menor mortalidade pelo coronavírus em países que adotaram a vacina em seu sistema de saúde.

"Descobrimos que países sem políticas universais de vacinação BCG, como Itália, Holanda e Estados Unidos, foram mais severamente afetados em comparação com países com políticas universais da BCG", observaram os pesquisadores liderados por Gonzalo Otazu, professor assistente de ciências biomédicas no Resultados da pesquisa no New York Institute of Technology (NYIT).

Segundo o estudo, uma combinação de morbimortalidade reduzida poderia tornar a vacinação BCG um divisor de águas na luta contra o coronavírus.