Os Estados Unidos já registram mais de 22 mil casos de coronavírus, com mais de 300 mortes, mas talvez esses números pudessem ser bem menores se o presidente do país, Donald Trump, tivesse dado mais atenção aos seus serviços de inteligência.
Segundo uma matéria do Washington Post, a Casa Branca recebeu diversos informes, desde meados de janeiro e durante todo o mês de fevereiro, alertando sobre a “séria ameaça” do coronavírus.
Nos documentos, os assessores estadunidenses afirmavam que o vírus chegaria inevitavelmente aos Estados Unidos, e que era altamente contagioso, e portanto, poderia se alastrar no país com a mesma velocidade que se via na China desde dezembro, caso as autoridades locais não tomassem as devidas providências.
Os informes também incluíam comentários de cientistas especializados, que confirmavam o potencial perigo do coronavírus. Tudo isso foi ignorado pelo presidente. “Donald Trump pode não ter esperado isso, mas muitas outras pessoas no governo esperavam, mas simplesmente não conseguiram que ele fizesse algo a respeito”, afirma uma fonte não identificada da matéria do Washington Post.