O governo da China enviou à Itália, nesta semana, um carregamento de 30 toneladas de suprimentos médicos, que inclui aparelhos como respiradores artificiais, e suprimentos como máscaras e medicamento, para ajudar o país europeu a lidar com a crescente crise de coronavírus.
O surto de coronavírus começou no final do ano passado na China, que já está contornando o problema. No entanto, o vírus se espalhou pelo mundo e se tornou uma pandemia, e a Itália é um dos países mais afetados, com 1016 mortos e mais de 15 mil casos confirmados.
Além dos suprimentos, a China enviou uma equipe de mais de 50 especialistas chineses, entre médicos e enfermeiros, para ajudar no tratamento de pacientes italianos. O chefe da Cruz Vermelha na Itália, Francesco Rocca, agradeceu o gesto do governo asiático.
“Nesse momento de grande estresse, de grande dificuldade, estamos aliviados por ter essa chegada de suprimentos. É verdade que isso ajudará apenas temporariamente, mas ainda é importante ”, disse Rocca.
Vale destacar que, diferente da China, os demais países da União Europeia rechaçaram os pedidos de ajuda de Roma com suprimentos médicos, enquanto procuravam estocar máscaras faciais e outros equipamentos para ajudar seus próprios cidadãos.
Entre as toneladas de medicamentos que a delegação chinesa levou à Itália estão milhares de doses do Interferón Alfa 2B, um antiviral desenvolvido em Cuba e que foi usado por médicos cubanos que atuam no país asiático desde fevereiro. Segundo a imprensa chinesa, esse tratamento chegou a curar mais de 15 mil infectados, e ajudou a controlar o surto no país.