Cartas do Pai: "Estupro Culposo"

Na coluna Cartas do Pai, Ivan Cosenza extravasa sua indignação com o caso que revoltou o Brasil. Não existe estupro culposo e, ao que parece, também não há justiça por aqui.

Escrito en COLUNISTAS el

Rio de Janeiro, 03 de Novembro de 2020.

Pai,

A justiça foi estuprada!

De novo…

Lembra quando a Ângela Diniz foi assassinada?

No julgamento transformaram ela em culpada e o assassino em vítima!

Você fez uma sequência ótima de tirinhas da Graúna, mostrando o ridículo da situação.

A “monstra da morta” sendo interrogada pra saber onde ela tinha enterrado o corpo do assassino!

Foi mais uma de suas tirinhas que a gente não sabe se ri ou se chora!

Um soco no estômago!

Desta vez, o julgamento se transformou em um festival de baixarias por parte do advogado, com a conivência do juiz e do promotor.

Ela foi estuprada de novo durante julgamento!

Um estupro tão cruel quanto o primeiro.

Criaram o “estupro culposo” para inocentar um jovem rico, branco, assim como criaram a “injúria racial” pra livrar a cara de outros brancos e ricos do crime inafiançável de racismo.

A justiça aqui no Brasil não é cega.

Ela sabe muito bem quem vai ser condenado ou quem vai ser inocentado.

A justiça brasileira vai perder o quase nada de credibilidade que ela ainda tem, se este quarteto nefasto, composto por juiz, advogado, promotor e estuprador, não for severamente punido!

Talvez esses quatro eleitores do atual presidente achem que ela merecia ser estuprada.

Não tem como esperar nada diferente dessa gente…

Um beijo do seu filho,

Ivan