Pesquisadores criaram a reconstrução digital mais precisa já feita do Titanic, utilizando tecnologia avançada de escaneamento subaquático. O modelo em 3D, revelado no documentário Titanic: A Ressurreição Digital, recria fielmente o navio em escala real, com base em 715 mil imagens capturadas no fundo do Atlântico.
A iniciativa foi conduzida pela empresa de mapeamento Magellan, que passou três semanas escaneando os destroços a cerca de 3.800 metros de profundidade. O projeto, acompanhado pela Atlantic Productions, é o maior do tipo já realizado.
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O documentário traz novas descobertas sobre o naufrágio, ocorrido em 15 de abril de 1912, quatro dias após o Titanic partir de Southampton, no Reino Unido, rumo a Nova York. O navio colidiu com um iceberg, sofreu perfurações no casco e afundou, matando mais de 1.500 pessoas.
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A reconstrução mostra que o navio não se partiu em dois de forma limpa, como se acreditava, mas foi violentamente rasgado. Pesquisadores também identificaram uma válvula de vapor aberta, indicando que engenheiros permaneceram ativos até o fim, mantendo os sistemas elétricos funcionando para enviar sinais de socorro.
Entre os destroços, foram encontrados artefatos pessoais como relógios, bolsas e um pingente de dente de tubarão, que ajudam a reconstruir as histórias de vítimas e sobreviventes. Diferente do colar fictício retratado no filme Titanic (1997), nenhum objeto semelhante ao “Coração do Oceano” foi localizado.
A estreia do documentário marca os 113 anos da viagem inaugural do Titanic, iniciada em 10 de abril de 1912. Titanic: A Ressurreição Digital será exibido pela National Geographic nesta sexta-feira (11).