Famosa pelos modelos de celulares Android que se popularizaram no Brasil por sua relação custo-benefício, a Xioami Corp, empresa chinesa de tecnologia, anunciou recentemente uma expansão de outro setor produtivo: o de carros elétricos.
De acordo com um comunicado da empresa que foi reproduzido no National Business Daily, a base industrial para a produção inteligente de carros elétricos da Xiaomi deve ser expandida até 2025, quando se completará a segunda fase de suas construções.
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Já há uma fábrica da empresa localizada em Beijing, na área de Yizhuang, um distrito tecnológico a sudeste de Pequim que já abriga outras corporações, como a multinacional alemã Gestamp. A nova fábrica da Xioami, construída ao lado da já existente, deve ser concluída na metade do ano que vem.
O primeiro veículo elétrico da Xiaomi foi o modelo SU7, lançado em dezembro de 2023. Conforme noticiou a Fórum, o lançamento do modelo foi um sucesso e a empresa recebeu pelo menos 90 mil pedidos do carro em um só dia.
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Como os demais produtos da marca, é um carro com alto custo-benefício (tem um valor que chega a ser cerca de 50% mais baixo que os modelos análogos). Para um viés de comparação, o Modelo S, da Tesla, custa R$ 560.347, enquanto o SU7 custa em torno de R$ 159.615 — e sua versão mais cara pode chegar a R$ 221.693.
O modelo de carro elétrico da Xiaomi tem autonomia de até 800 km e conta com tecnologia análoga à encontrada nos modelos Porsche Taycan e o próprio modelo da Tesla; sua produção envolveu um investimento de cerca de US$ 1,4 bilhão de dólares, de acordo com a empresa.
Atualmente, o SU7 ainda não está disponível para comercialização no Brasil, embora a marca já tenha planos de expansão para mercados além da China.
De acordo com a Reuters, veículos elétricos e híbridos já correspondem a metade de todo o setor automobilístico chinês, e representam 50,7% do total da venda de automóveis no país, segundo dados da Associação de Carros de Passageiros da China.
O mercado da tecnologia de carros elétricos está em disputa pelas potências emergentes no setor, como os Estados Unidos e países da União Europeia, que são especialmente restritivos em relação à indústria chinesa.
Saiba mais acerca das recentes resoluções de disputas geopolíticas e econômicas sobre o setor e dos impactos do mercado de veículos elétricos (EV) sobre a economia mundial nos próximos anos, de acordo com o novo relatório do FMI.