A Sophos, uma multinacional do Reino Unido especializada em serviços de cybersegurança, publicou o relatório "The State of Ransomware" que indica que mais da metade das empresas brasileiras sofreram roubo de dados internos.
De acordo com o levantamento, quase 70% das instituições sofreram ataques de ransomware, que se tratam de sequestros de dados e sistemas, realizados por um hacker.
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O crime digital costuma funcionar assim: o software que irá roubar os dados costuma bloquear o computador e, então, exige um "resgate" para que o usuário possa desbloqueá-lo.
Por fazer parte da categoria de softwares denominada "malware", que nada mais é do que softwares maliciosos, o que inclui, por exemplo, vírus e cavalos de Tróia, o ransomware pode roubar desde arquivos locais até sistemas operacionais inteiros.
Outro relatório do gênero, chamado "Global DDoS Threat Intelligence", reconheceu que o Brasil é o país da América Latina mais propenso a cair em ataques e crimes cibernéticos.
De acordo com o levantamento, o segundo semestre de 2022 foi marcado pelo aumento de 19% de ataques hacker. A porcentagem da média mundial também aumentou, registrando 13% mais situações como essa.
Para evitar que tais crimes cibernéticos aconteçam, é necessário que programas de alta qualidade e softwares adequados sejam utilizados pelas instituições, independentemente de serem públicas ou privadas.
Além disso, caso o banco de dados das empresas seja roubado e utilizados para fins que exponham ou prejudiquem os indivíduos e a sociedade, a entidade ainda corre o risco de ser penalizada pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Isso porque, de acordo com a lei, sancionada em 2018, as informações armazenadas pelas empresas não pertencem a ela, mas ao titular do nome, sobrenome, CPF e demais documentos ou dados pessoais.