Um ciclone extratropical que atinge o litoral do Rio Grande do Sul desde a madrugada da última sexta-feira (16) já deixou 8 mortos e 19 desaparecidos conforme informações divulgadas pela Defesa Civil neste sábado (17). Além deles, mais de 2 mil pessoas estão desabrigadas e 602 estão desalojadas nos 40 municípios afetados.
É comum que todos os anos ciclones extratropicais atinjam os litorais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, no Sul do Brasil, trazendo fortes ventos e chuvas. No entanto, nem sempre é tão devastador como o que o ocorre nos últimos dias. Além de alagamentos, corredeiras que arrastam o que houver pela frente e estradas bloqueadas, o RS também registrou neste junho de 2023 uma série de cancelamentos de voos, falta de luz e fechamento de escolas e hospitais.
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Entre os mortos, 4 foram na Região Metropolitana de Porto Alegre: dois óbitos em São Leopoldo, um em Novo Hamburgo e outro em Gravataí. Maquiné, Caraá, Bom Princípio e São Sebastião do Caí são os outros municípios em luto.
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De acordo com a prefeitura de Maquiné, a vítima do ciclone na cidade é um homem de 69 anos. Já em São Leopoldo, o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite (PSDB) apontou na última sexta-feira um jovem 23 anos como vítima. Mais tarde na mesma cidade, o Corpo de Bombeiros encontrou um desaparecido sem vida.
A Defesa Civil informou os demais óbitos. A vítima de Novo Hamburgo é um homem de 60 anos e em Gravataí outro homem, de 29 anos. Ambos com suspeita de afogamento. Em Bom Princípio a vítima foi um idoso de 73 anos que estava dirigindo um automóvel quando caiu no rio Caí.
As equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil seguem trabalhando nas buscas pelos desaparecidos. Há registros de dois deles em Maquiné, outros 6 em Caraá e os demais 11 ainda sem maiores informações sobre suas identidades ou o locais onde vivam ou foram vistos pela última vez.
Os danos foram graves também à infraestrutura pública. Só na rede elétrica, gerida pela Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE), há mais de 120 mil pontos sem luz. Na Região Metropolitana de Porto Alegre mais de 100 mil domicílios e estabelecimentos ficaram no escuro, enquanto no litoral norte do Estado são cerca de 20 mil.