Após a realização do debate do Flow, Pablo Marçal (PRTB) acusou o canal de ter recebido dinheiro da prefeitura de São Paulo e, dessa maneira, ter conduzido um embate eleitoral de forma imparcial para favorecer Ricardo Nunes (MDB), que busca novo mandato.
Ao responder um eleitor em seu Instagram, Marçal declarou: "Então quer dizer que você não sabe o que está acontecendo? A empresa que fez o debate recebeu R$ 474 mil da prefeitura de São Paulo. Sabe por que estou enfiado aqui? Você quer realmente ouvir propostas de 10 candidatos ou quer saber quem são eles? Quem está por trás do consórcio comunista do Brasil. Eu perder a calma? Estou aqui, amigo, poderia provocar uma selvageria na cadeirada e fiquei como oferta!", declarou Marçal.
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Por meio de um comunicado, o Flow Podcast repudiou os ataques de Marçal. "Essas alegações são completamente infundadas e atentam contra a nossa reputação, construída com dedicação, transparência e ética. Reafirmamos que não recebemos nenhuma verba da Prefeitura. Investigamos o assunto e constatamos, no Portal da Transparência da Prefeitura de São Paulo, dois pagamentos em 2023 totalizando o valor de R$ 474.999,62 para a empresa Flow Mídia e Publicidade LTDA, empresa que não faz e nunca fez parte do Grupo Flow", inicia a nota do Flow, que aponta para mais um "erro" da campanha de Marçal.
"Realizamos o debate de maneira independente e inédita, com o objetivo de servir ao interesse público, informando os eleitores da cidade de São Paulo sobre as propostas dos principais candidatos da corrida eleitoral. Reafirmamos que nosso compromisso é com a verdade e o diálogo", concluiu a nota do Flow.