Parece uma cena de um filme de surrealismo ou um conto mal-acabado de algum escritor inspirado por Franz Kafka, mas é uma história real. Um turista chileno, curtindo o auge das suas férias no Rio de Janeiro, andava tranquilo pelo calçadão da praia de Copacabana na última terça-feira (23), com seu copo na mão, quando foi agressivamente abordado por três homens, todos brasileiros.
Falando uma língua que não era a sua, o chileno não entendeu nada quando um desses homens lhe tomou da mão o copo, jogou fora o que quer houvesse dentro e encheu com algo que se parecia com uma caipirinha. Pareciam vendedores de bebida, mas com uma abordagem bastante sui generis.
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Em seguida cobraram R$ 20 do turista pela bebida, que pagou o valor com cartão de crédito antes de receber a oferta de uma porção de maconha. Tudo ‘normal’ para um dia de praia no Rio de Janeiro.
O problema começou, ou melhor, foi constatado, quando o chileno conferiu o extrato bancário pelo celular. Ao invés dos R$ 20 anunciados, o grupo cobrou US$ 899,65 – o equivalente a R$ 5 mil.
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Ele foi diretamente para a delegacia, mais precisamente a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que após rápida investigação prendeu um dos suspeitos nesta quinta-feira (25). O homem foi encontrado no calçadão com a máquina de cartão e sua identidade não foi revelada. Também não foi informado à imprensa se ele tem ou não um advogado de defesa.
A polícia apreendeu a máquina de cartões e agora tenta descobrir as identidades dos outros envolvidos.