O deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) era o nome mais forte e tido como certo para ocupar a vaga de vice na chapa do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que busca um novo mandato e lidera com folga em todas as pesquisas, que indicam a possibilidade de vitória no primeiro turno.
No entanto, o próprio deputado Pedro Paulo procurou Eduardo Paes e pediu para não ser indicado à vaga de vice na disputa pela prefeitura do Rio. Segundo informações do Diário do Poder e do Estadão, Paulo revelou a Paes que tomou a decisão por causa da existência de um suposto vídeo íntimo que pode ser explorado pelos adversários do prefeito.
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De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, o suposto vídeo íntimo de Pedro Paulo já circula na equipe do principal adversário de Eduardo Paes, Alexandre Ramagem (PL), que é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em sua justificativa, além de preservar Paes, Pedro Paulo também quer preservar os seus familiares do escrutínio público, caso o suposto vídeo íntimo seja utilizado pelas campanhas adversárias.
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Essa não é a primeira vez que a vida íntima do deputado Pedro Paulo vira munição nas mãos de seus adversários políticos: em 2016, quando concorreu à prefeitura do Rio, veio à tona um boletim de ocorrência registrado pela ex-mulher de Paulo, Alexandra Marconde, no qual ela revelava ter sido agredida pelo deputado. O caso foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e arquivado por recomendação da Procuradoria-Geral da República, que declarou não ter identificado provas de agressão e inocentou o político.
Sacos de pancada
Além da história do suposto vídeo íntimo, outra notícia que pode ter ajudado Pedro Paulo a desistir de ocupar a vice na chapa de Eduardo Paes foi veiculada no UOL: o deputado destinou uma emenda para uma ONG comprar 400 sacos de pancada para um projeto de esporte que não tinha boxe entre as modalidades praticadas.
Em sua defesa, Pedro Paulo declarou ao UOL que indicou as emendas para a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), que é responsável pelo acompanhamento dos projetos e que não interfere no projeto agraciado pela verba e que a fiscalização cabe à instituição de ensino.