Uma homenagem ao pastor André Valadão, conhecido por seus ataques sistemáticos contra pessoas LGBT+, quase deu certo na Câmara Municipal dos Vereadores de São Paulo.
O vereador Rinaldo Digilio (União-SP) escondeu o nome do pastor bolsonarista ao propor um projeto de lei para homenageá-lo com o título de Cidadão Paulistano.
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Para tentar fazer aprovar sua homenagem, o vereador escondeu o sobrenome "Valadão" e identificou o pastor apenas como "André Machado". O nome completo do religioso fundamentalista aparece apenas na justificativa.
Quem percebeu a malandragem do texto do PL foi o vereador Toninho Vespoli (PSOL), que alertou os colegas da Casa durante a votação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Com isso, o texto recebeu apenas um voto favorável, são necessários pelo menos cinco favoráveis para que a matéria vá ao plenário.
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Dessa maneira, André Valadão, que dissemina ódio contra pessoas LGBT+, não receberá o título de Cidadão Paulistano.
Ex-pastor e gay faz revelações sobre André Valadão
Depois de se tornar alvo de investigação pelas autoridades brasileiras, André Valadão adotou a típica atitude de figura da extrema direita: falsear a verdade e se vitimizar. Apesar de pregar violência extremada contra as LGBT+, ele se diz vítima de "cristãofobia".
Dessa forma, André Valadão passou a ser alvo de críticas, mas também de revelações sobre a sua vida pessoal. O comunicador Bruno Sartori publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que já teve um caso amoroso com o líder da Igreja da Lagoinha.
Teto de vidro
Quem também resolveu falar sobre os segredos de André Valadão é o ex-pastor e escritor Felipe Heiderich, que antes de assumir ser gay, foi casado com a pastora Bianca Toledo e conviveu com a família Valadão.
Em entrevista ao programa "De Cara com Douglas Nobre", o ex-pastor Felipe Heiderich afirmou que Andr?? Valadão deveria ser a última pessoa a atacar as LGBT, pois "o teto dele é muito fininho, e basta uma poeirinha para cair a casa inteira".
Além disso, Felipe também afirmou que André Valadão promove ódio contra as LGBT para se manter em evidência e que, para assumir a liderança da Igreja da Lagoinha, "deu um golpe".