Novas imagens da confusão armada por Sandra Mathias Correia de Sá no último domingo (9), em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, mostram que as vítimas do seu ataque de fúria e racismo não foi apenas um entregador agredido a chicotadas com uma coleira para cães. A professora de vôlei bolsonarista também mordeu uma entregadora e agrediu outros dois trabalhadores.
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As imagens foram veiculadas na noite desta terça-feira (11) no RJ2, telejornal da Rede Globo na capital fluminense. Nelas, Sandra Mathias Correia de Sá discute com a entregadora Viviane Maria de Souza e começa a empurrá-la contra uma grade. Ao notar a resistência da trabalhadora, que tenta se pendurar na grade para fugir das agressões, ela morde a perna da vítima.
Segundos depois Viviane consegue escapar da 'prensa' armada pela agressora e é filmada correndo entre os carros estacionados para fugir definitivamente do local. Em seguida, Sandra é filmada agredindo outros dois trabalhadores na mesma calçada.
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A ex-jogadora de vôlei, Sandra Mathias Correia de Sá, flagrada em vídeo chicoteando e agredindo entregadores em São Conrado, no domingo (9), tem outras duas passagens pela polícia. Uma delas é por injúria e ameaça, prática que parece cotidiana na vida da ex-jogadora. A outra é mais surpreendente. Ela foi acusada de furto de energia elétrica na Praia do Leblon, onde mantém uma escola de vôlei.
Relembre o caso
Um entregador negro foi agredido com socos e "chicotadas" desferidas com um coleira de cachorro por uma mulher em São Conrado, no Rio de Janeiro, neste domingo.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a agressão que tem clara conotação racista. Nas imagens, é possível ver a nutricionista e ex-jogadora de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá partindo para cima do entregador Max Angelo dos Santos na calçada em frente ao estabelecimento em que trabalha.
A mulher teria saído para passear com seu cachorro e se irritou com a presença de entregadores circulando com suas motocicletas pela calçada. Tomada por ódio e preconceito, ela partiu para cima dos trabalhadores e, em dado momento, agrediu Max com socos, puxou sua camisa e desferiu as "chicotadas" com a coleira.
“Ela me tratou como se eu fosse escravo. Só que ela está esquecendo que o tempo da escravidão já acabou há muitos anos. E isso não pode acontecer. É inadmissível. Não tem como aceitar uma situação como essa", disse Max Angelo ao portal G1.