A Prefeitura de Vila Velha, no Espírito Santo, já calcula os prejuízos deixados por bolsonaristas que permaneceram por cerca de 60 dias acampados diante do 38º Batalhão de Infantaria do Exército. O principal “legado” da passagem das hordas bolsonaristas no local é, de acordo com a imprensa, a imensa quantidade de lixo produzido.
O acampamento começou a ser desmontado na última segunda-feira (2) e já na manhã desta quarta (4) sobravam poucas tendas armadas no local, que faz parte do Sítio Histórico da Prainha, gozando de proteção legal. Equipes de limpeza da prefeitura trabalham incansavelmente.
De acordo com a prefeitura, parte da área foi degradada pelos bolsonaristas e precisará de um reordenamento. Há áreas que inclusive tiveram o gramado removido para dar lugar a valas cavadas pelos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). O Ministério Público deu 5 dias para a produção de um relatório completo apontando os estragos e os gastos para recuperação da área.
O local foi palco da prisão do pastor Fabiano Oliveira em 19 de dezembro, após cerca de 4 dias escondido no local. Ele teve a sua prisão preventiva decretada quatro dias antes sob acusação de integrar milícias digitais e promover movimentos antidemocráticos.
*Com informações do G1.