Distante cerca de 900 quilômetros do irmão milionário que tumultua o cenário eleitoral em São Paulo, o servidor público estadual Hudson Marçal (PL) tenta pegar carona na onda de Pablo Marçal (PRTB) e colado no clã Bolsonaro garantir uma vaga como vereador em Goiânia nas eleições de outubro.
Hudson, no entanto, não demonstra ser um doutrinado do irmão mais novo, que prega métodos de coach para se alcançar a riqueza, e declarou um patrimônio modesto, cerca de 1 mil vezes menor do que o de Marçal à Justiça Eleitoral.
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Candidato a prefeito em São Paulo, o ex-coach declarou um patrimônio de R$ 195 milhões, mas já admitiu ter omitido bens que fazem a fortuna ultrapassar os R$ 200 milhões.
Já o irmão, candidato a vereador, declarou um patrimônio de R$ 296.849,42. Entre os bens, Hudson lista R$ 1 em uma conta corrente na Caixa Econômica Federal, uma casa de R$ 82 mil, um terreno de R$ 78 mil e aplicações em renda fixa que somam R$ 65 mil.
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Além disso, o servidor público tem dois carros do modelo Polo, que juntos valem menos de R$ 70 mil.
Até o momento, o irmão do coach declarou que gastou apenas R$ 800 do limite legal de R$ 768.857,54 determinado pela Justiça eleitoral na campanha. O valor provém de recursos próprios, pois Hudson ainda não te.
Nas redes sociais - também bem mais modestas que a do irmão famoso -, Hudson se desdobra para mostrar apoio tanto de Marçal, quanto do clã Bolsonaro, que em São Paulo oficialmente apoia Ricardo Nunes.
No dia 6 de agosto, Hudson publicou uma foto ao lado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), desafeto de Marçal, que esteve na capital goiana quatro dias antes prestigiando o lançamento da candidatura do irmão.