A polícia segue sem pistas e o mistério continua no caso de Raquel Cattani, produtora rural, encontrada assassinada com dezenas de facadas em sua residência, na sexta-feira (19). A jovem, de 26 anos, era filha do deputado estadual bolsonarista Gilberto Cattani (PL-MT).
No dia em que o corpo foi achado, foram feitas imagens do interior da casa onde Raquel morreu. Os registros mostram vários objetos e gavetas revirados, uma mesa fora do lugar e parte do piso com marcas de sangue em mais de um cômodo.
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O cenário, portanto, apresentava sinais de violência, inclusive com um aparelho de televisão quebrado. Além disso, uma motocicleta e o celular de Raquel foram levados, conforme informou a polícia.
“A vítima, pelas lesões, a gente consegue constatar também que houve uma luta corporal. A vítima foi muito forte no momento, resistiu àquela agressão. Pelos tipos de lesões que a gente identifica no corpo, e o corpo fala, a gente pôde perceber isso. Foi encaminhado esse material para Cuiabá, onde a gente vai fazer toda a análise molecular de coleta, DNA e, posteriormente, o confronto com alguns suspeitos que a investigação por parte do delegado trouxer”, relatou o perito Jomar Silva Magalhães.
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Raquel morava em um sítio isolado no Assentamento Pontal do Marape, zona rural do município de Nova Mutum (a 264 quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso). O corpo da jovem foi encontrado pelo pai, o deputado Gilberto Cattani.
Na segunda-feira (22), o delegado responsável pelo caso, Guilherme Pompeo, colheu os depoimentos dos pais de Raquel. Os amigos próximos à vítima ainda serão ouvidos nos próximos dias.
“Coração dilacerado”
Sandra Maziero Cattani, mãe de Raquel, se manifestou sobre a tragédia pelas redes sociais.
“Meu coração está dilacerado com sua partida. Minha doce e amada Quelzinha...a forma brutal que tiraram você de nós me corrói a cada segundo...que nosso bom Deus na sua infinita misericórdia nos dê forças pra tentar continuar sem você”, escreveu Sandra.