Um vídeo gravado durante um culto evangélico tem provocado intensa repercussão nas redes sociais e dentro da comunidade cristã. A filmagem mostra uma pastora — cuja identidade ainda não foi confirmada — fazendo um desabafo enérgico, durante o que aparenta ser uma celebração de Santa Ceia, criticando fiéis que não contribuem financeiramente com a igreja. O CNPJ que aparece no vídeo para doações pertence ao “Centro Social da Casa”, instituição ligada à Comunidade Evangélica Casa, de Juiz de Fora – MG.
Sobre o púlpito, diante de cálices e bandejas típicos da cerimônia, a líder religiosa repreende membros que, segundo ela, usufruem da estrutura da igreja sem colaborar com dízimos ou ofertas. Em tom exaltado, a fala surpreendeu pelo uso de expressões consideradas grosseiras. “Vêm aqui, mijam, cagam, trocam o absorvente”, disse ela, antes de questionar por que essas pessoas “não têm coragem de entregar aquilo que é de Deus”. E continuou: “Irmão, segura seu cocô então. Vai cagar na sua casa! Porque toda a honra é pra Deus!”.
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A linguagem provocou reações imediatas e mistas entre os usuários de redes como TikTok, Instagram e X (antigo Twitter). Enquanto muitos criticaram o que consideraram um desrespeito ao altar e à liturgia cristã, outros defenderam a sinceridade e a intenção da pastora de chamar atenção para o compromisso espiritual e financeiro com a igreja.
Entre a crítica e o apoio
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Os comentários se dividiram. “Ela perdeu totalmente a noção. Faltar com respeito no altar dessa forma é inaceitável”, escreveu uma internauta. Outro afirmou: “Tem coisa que até pode ser verdade, mas a forma como se fala muda tudo.” Já entre os defensores, houve quem dissesse que a pastora apenas usou uma “linguagem direta para tocar os que precisam acordar”.
O vídeo também reacendeu um debate mais amplo: até que ponto líderes religiosos devem usar tom duro ou palavras de impacto para cobrar posturas de seus membros? Há quem questione se o trecho divulgado foi retirado de contexto ou se representa fielmente a conduta da pregadora.
Enquanto isso, a pastora segue no centro das atenções virtuais, sendo celebrada por uns e reprovada por outros — num episódio que expõe, mais uma vez, as tensões entre fé, autoridade e comunicação nas igrejas contemporâneas.
Veja o vídeo:
