Um condomínio de alto padrão localizado na Vila Sônia, região do Morumbi, na zona oeste de São Paulo, foi alvo de um arrastão na madrugada desta quinta-feira (29), promovido por cerca de 20 criminosos armados e encapuzados. De acordo com o boletim de ocorrência, o grupo invadiu o local por volta das 5h20 e, durante cerca de três horas, fez diversas vítimas entre moradores e funcionários, sem deixar feridos graves.
Segundo relatos, ao menos seis dos criminosos renderam um funcionário da limpeza que chegava para o trabalho e o colocaram na guarita junto com outro funcionário. Em seguida, os assaltantes se espalharam pelo condomínio, aguardando que os moradores descessem aos andares comuns, momento em que eram surpreendidos, ameaçados e levados de volta aos seus apartamentos, que eram invadidos.
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As vítimas relataram à polícia que os criminosos estavam armados com pistolas, revólveres e espingardas e, durante toda a ação, faziam ameaças de morte. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Apenas um dos funcionários foi agredido com três tapas no rosto após dizer que não sabia a senha do elevador.
Estima-se que os assaltantes tenham levado aproximadamente R$ 1,2 milhão em bens, entre relógios de luxo, joias, eletrônicos, acessórios pessoais e dinheiro, incluindo moeda estrangeira. Após o roubo, os moradores foram deixados na garagem do edifício, e o grupo fugiu em seguida. A Polícia Militar foi acionada logo após a fuga, e imagens do sistema de segurança do prédio foram entregues pelo síndico às autoridades.
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As primeiras investigações indicam que os assaltantes acessaram o condomínio pelos fundos, por uma cerca cortada que faz ligação com a comunidade do Jardim Colombo. O condomínio abriga apartamentos que variam entre 350 e 590 metros quadrados.
Buscas em andamento
A Secretaria de Segurança Pública informou que a perícia foi requisitada e que as buscas pelos envolvidos estão em andamento. O caso está sendo investigado pelo 89º Distrito Policial, no Jardim Taboão.
Este não foi o primeiro episódio de violência no local. Em julho de 2009, o mesmo condomínio foi invadido por ao menos 19 homens armados e encapuzados, em uma ação que durou cerca de oito horas e meia. Na ocasião, moradores e funcionários foram mantidos reféns na casa do zelador enquanto os criminosos saqueavam os apartamentos. Eles fugiram levando diversos bens, um carro e dois computadores da guarita, onde eram armazenadas as imagens do circuito interno de segurança.
As autoridades pedem que qualquer informação que possa auxiliar na identificação dos envolvidos seja repassada de forma anônima às centrais da Polícia Civil.
