De acordo com um levantamento da Mensa Brasil — a maior sociedade do mundo voltada a pessoas com alto QI —, o Brasil tem hoje cerca de 5 mil pessoas identificadas com superdotação. A condição, que indica habilidades cognitivas acima da média, costuma envolver facilidade de aprendizado, raciocínio e memorização.
Leia também: Brasileiro de apenas 5 anos entra para sociedade que reúne ‘2% mais inteligentes’ da população | Revista Fórum
Te podría interesar
Com esse número, o Brasil ocupa o sexto lugar no ranking internacional de países com mais superdotados, segundo a entidade, atrás apenas dos Estados Unidos (1º lugar), das Ilhas Britânicas, da Alemanha, da Suécia e da República Tcheca — e empatado com o Japão.
Internamente, o estado com maior número de superdotados é São Paulo, com 2.029 pessoas já mapeadas.
Em seguida vêm:
• Rio de Janeiro – 518 pessoas
• Paraná – 392 pessoas
• Minas Gerais – 389 pessoas
• Distrito Federal – 305 pessoas
Te podría interesar
Do total, 1,9 mil superdotados são crianças e adolescentes, enquanto 3,1 mil são adultos.
Apesar dos números parecerem expressivos, estudos apontam que ao menos 5% da população brasileira apresenta características de superdotação, o que sugere uma forte subnotificação dos casos.
O Censo Escolar de 2024, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), reforça essa ideia: segundo o levantamento, existem cerca de 44 mil estudantes com superdotação matriculados em escolas brasileiras, nota o G1.
Para efeito de comparação, os Estados Unidos — líderes do ranking mundial — concentram 43 mil pessoas diagnosticadas com superdotação. Já as Ilhas Britânicas, em segundo lugar, têm 17 mil.
O Brasil, junto com o Japão (ambos com 5 mil casos), aparece à frente da França, que ocupa a nona posição, com 4 mil superdotados registrados.
A maioria dos superdotados brasileiros nasceu depois de 2013, afirma a Mensa — pelo menos 1.468 das pessoas mapeadas.