A Polícia Civil de São Paulo já tem como certo que Maicol Antonio Sales do Santos, de 27 anos, matou a adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. Ela desapareceu em 26 de fevereiro após sair do trabalho, num shopping de Cajamar, na Região Metropolitana da capital paulista, e foi encontrada sem vida uma semana depois, com a cabeça raspada, sinais de tortura e degolada. O caso foi um dos com maior repercussão na imprensa brasileira nos últimos anos e a complexidade do cenário encontrado pelos investigadores fez com que vários suspeitos fossem apontados, até que se chegou à conclusão de que a execução foi obra de uma só pessoa.
Na tarde deste sábado (15), no programa Brasil Urgente, da Band, o perito forense Cleison Sá, que afirma ter tido contado com o inquérito e com os laudos elaborados até o momento pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, revelou que uma das pesquisas feitas por Maicol no Google era simplesmente estarrecedora.
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Entre as respostas no buscador digital que o suspeito usava no celular estava uma para a seguinte dúvida: “como cortar o pescoço de uma pessoa”. Vale lembrar que Vitória foi degolada, ou seja, morta com um corte profundo no pescoço, um ferimento que provocou “choque hipovolêmico”, uma grande hemorragia fatal, conforme o laudo do IML.
Para Sá, que segue de perto as investigações lideradas pelos agentes do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), chefiados pelo delegado-diretor Luiz Carlos do Carmo, a situação de Maicol “afunda mais ainda”, porque os policiais já tinham descoberto, por meio de provas, que ele perseguia e monitorava Vitória havia muito tempo. Para piorar tudo, os dados de geolocalização sobre o posicionamento de seu celular mostraram que ele estava junto com a vítima na noite em que ela desapareceu e até manchas de sangue e cabelos foram encontrados no Toyota Corolla prata de sua propriedade que a polícia suspeita ter sido empregado no crime.