COINCIDÊNCIA OU NÃO?

Caso Vitória: Quem é a idosa achada morta próxima ao corpo da adolescente

Inicialmente, polícia achou que cadáver era da jovem, mas depois ficou claro que era outra pessoa. Com mais de 30 passagens pela polícia, ela trabalhou na casa de um dos suspeitos

A idosa Edna de Oliveira Silva e a adolescente Vitória Regina de Sousa.Créditos: Polícia Civil de SP e Instagram/Reprodução
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Um fato até então pouco repercutido, e visto como sem importância, relacionado ao caso do assassinato brutal da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17, em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo, passou a ganhar um novo relevo a partir desta quarta-feira (12). Quando a jovem desaparecida em 26 de fevereiro ainda era procurada por familiares e pela polícia, o corpo de uma mulher foi achado nas proximidades do local onde ela, dois dias depois, também seria encontrada sem vida e com sinais de tortura. Nos primeiros momentos, chegou-se a pensar que o primeiro cadáver fosse o da garota, mas logo os peritos concluíram que se tratava de uma pessoa mais velha.

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De fato, a mulher achada morta nas proximidades de uma cachoeira, na área da mata do afastado bairro Ponunduva, era uma idosa. O corpo de Edna de Oliveira Silva, de 65 anos, estava em avançado estado de decomposição e não era possível apontar para uma causa da morte. Ela tinha aparentemente lesões graves em várias partes do corpo, mas moradores da região disseram que a senhora poderia ter ido até a cachoeira e caído acidentalmente, uma versão plausível diante da cena.

Agora, com o avançar das investigações nos dois casos, as histórias de Edna e Vitória parecem se cruzar, ainda que não seja possível afirmar que há, de fato, um elo entre as mortes. Segundo uma apuração do jornalista Felipeh Campos, revelada no telejornal Primeiro Impacto, do SBT, Edna era cuidadora de idosos e tratou por muito tempo do padrasto de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, principal suspeito de ter matado Vitória e único dos investigados que está preso por determinação da Justiça.

Para deixar tudo ainda mais confuso, Campos mostrou a ficha criminal de Edna no programa televisivo, onde constam mais de 30 passagens pela polícia pelos mais diversos crimes, sendo que a idosa já tinha cumprido vários anos de cadeia na Penitenciária Feminina do Butantan, na capital paulista. Segundo o jornalista, os agentes da Polícia Civil da Seccional de Jundiaí devem a partir de já aprofundar as investigações em relação ao que teria provocado a morte de Edna, para checarem então se poderia haver algum tipo de conexão entre os dois casos.

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