CALOR

As cidades mais quentes do Brasil nas últimas 24h

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o primeiro e o terceiro lugar entre as cidades mais quentes do Brasil na última semana atingiram médias de temperatura que beiram os 40°C

Termômetro - imagem ilustrativa.Créditos: Pixabay
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o primeiro e o terceiro lugar entre as cidades mais quentes do Brasil, com temperaturas-recorde registradas nas últimas 24h, ficam em Minas Gerais e atingiram médias de temperatura que beiram os 40°C.

As cidades são Itaobim (primeiro lugar no ranking nacional) e Araçuaí (o terceiro lugar), ambas localizadas no Vale do Jequitinhonha, região do nordeste mineiro que abrange mais de 80 municípios e tem um clima semiárido, com períodos mais longos de seca. 

Enquanto Itaobim atingiu 38,9°C até a última quinta-feira (20), Araçuaí registrou 38,4°C. Entre elas está apenas o Rio de Janeiro, cuja maior temperatura ficou em 38,8°C, como resultado da onda de calor extremo iniciada na região ainda no dia 17 de fevereiro.

De acordo com o Inmet, a máxima histórica de temperatura já registrada no município de Itaobim foi de 42,8°C, em novembro de 2023. 

Já Araçuaí registrou uma máxima histórica de 44,8°C, e bateu o recorde de temperatura mais alta em uma cidade brasileira, em 8 de setembro de 2024, segundo o Inmet.

Esse quebrou, por pouco, o recorde nacional anterior, que pertencia ao Piauí: no município de Bom Jesus, no sudoeste do estado, a temperatura havia chegado a 44,7°C em novembro de 2005.

Nesta terça-feira (25), o estado do Rio de Janeiro, que já superou o marco de 40°C algumas vezes este ano, está com aviso de calor excessivo, e atravessa uma onda de calor que pode durar até depois do carnaval.

A cidade chegou a marcar 29°C às 7h da manhã da última terça-feira (18), devido ao bloqueio atmosférico que impede a entrada de ar fresco. 

As temperaturas médias e as ondas de calor tendem a aumentar nos próximos anos, tanto devido às consequências mais extremas das mudanças climáticas — com o mundo já tendo ultrapassado o marco limite de 1,5°C em relação a níveis pré-industriais — como a maus padrões de cobertura e utilização dos solos, essenciais para a absorção e dispersão do calor, especialmente nas cidades. 

A forma como o solo é coberta pela urbanização determina a formação de ilhas de calor, que são intensificadas durante a passagem de ondas de calor atmosféricas. É o que tem ocorrido no Rio de Janeiro, capital em que as temperaturas médias são muito superiores às de cidades vizinhas de regiões rurais do estado.

 

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