Um estudo realizado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) revelou que os parques eólicos instalados no Nordeste promoveram um aumento de 20% no PIB per capita de 355 municípios da região entre 2001 e 2022.
Esse avanço econômico foi impulsionado, principalmente, pelos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Durante a construção dos parques, os benefícios econômicos foram expressivos: o número de empregos formais cresceu 19,4%, enquanto a massa salarial aumentou 25,43%.
Esses impactos não cessaram após o início da operação dos parques. Segundo a pesquisa, a quantidade de postos formais de trabalho subiu 23%, acompanhada de um aumento de 27,51% na massa salarial, evidenciando a geração contínua de empregos e a melhora na renda local.
O setor industrial foi o maior beneficiado, registrando um aumento de 105% no Valor Adicionado Bruto (VAB) em cidades com parques em funcionamento. O setor de serviços também cresceu, com alta de 10,78%, reforçando o impacto positivo na diversificação econômica regional.
Além do progresso econômico, a energia eólica contribuiu para a sustentabilidade e a mudança cultural da região, com foco em energias renováveis e desenvolvimento sustentável.
Para 2024, o FDNE planeja investir R$ 1,2 bilhão, em parceria com o Banco Mundial e o Banco dos BRICS (NDB), para ampliar ainda mais os projetos no Nordeste.
Segundo Danilo Cabral, superintendente da Sudene, os fundos regionais são cruciais para consolidar o Nordeste como uma referência em energia renovável.
“Os fundos regionais fortalecem as boas oportunidades de mercado oferecidas pelo Nordeste, especialmente no que diz respeito ao setor de energia. E nós buscamos, cada vez mais, verificar os impactos reais deste tipo de fomento ao setor produtivo, de modo a aperfeiçoar e dinamizar a oferta de crédito”, disse o gestor.
Fonte:Agência Gov | Via Sudene