Um boletim médico divulgado neste domingo (5) aponta que Juliana Rangel, jovem de 26 anos baleada na cabeça por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a caminho de Niterói (RJ), em 24 de dezembro, tem melhorado progressivamente, sem mudanças clínicas nas últimas 24 horas.
O documento divulgado pelos médicos afirma ainda que ela está "sem sinais de sequelas permanentes irreversíveis" e respirando sem necessidade de ventilação mecânica.
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Juliana está consciente, responde a estímulos e está realizando fisioterapia respiratória. Ela está internada no Hospital Adão Pereira Nunes.
"Os médicos falam que ela está tendo uma recuperação boa, eles estão até surpreendidos com a melhora dela. Hoje a Juju já estava se comunicando com os olhos, a gente perguntava e ela piscava concordando. Ela também está fazendo gestos com a boca, então conseguimos conversar com ela. Hoje ela teve coragem até de pedir para tomar refrigerante, acredita? Uma pena que tive que dizer que agora ela não pode", disse Deyse Rangel, mãe de Juliana, ao O Globo.
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Investigação prossegue
A jovem foi atingida por um tiro de fuzil na Rodovia Washington Luís (BR-040), na altura de Duque de Caxias. Segundo o pai dela, que dirigia o carro e foi atingido na mão esquerda, não havia motivo para a abordagem. O veículo tinha cinco pessoas naquele momento e ficou com várias perfurações de balas.
O diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, disse que a corporação está apurando todos os casos de excessos durante abordagens policiais feitas pelos seus agentes. Os dois homens e a mulher que participaram do episódio foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais. A Polícia Federal também participa das investigações.
Com informações da Agência Brasil
