Na última última sexta-feira (24), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) determinou que a empresa Tools of Humanity (TfH) suspendesse o pagamento a voluntários para leitura de íris. A TfH apresentou um recurso que foi temporariamente acatado e a ANPD suspendeu a restrição. Com isso, a coleta de dados continua ocorrendo em mais de 50 pontos diferentes em São Paulo – e nesta semana tem se concentrado principalmente em regiões mais periféricas da cidade.
Nesta terça-feira (28), durante seminário que foi organizado pela ANPD no Dia Internacional de Proteção de Dados, o diretor-presidente da entidade, Waldemar Gonçalves, disse que o usuário que cede dados pessoais só se preocupa quando surge algum problema no futuro. Ele destaca que é importante que os indivíduos sempre se preocupem com seus dados pessoais e que verifiquem qual a lógica e qual a finalidade para ceder esses dados.
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No caso específico da leitura de íris, em entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo, Waldemar destacou: "É uma operação que eu não vou voltar, não tenho como me arrepender. 'Olha, não quero, apaga a coleta'. A coleta fica parte na empresa e parte no celular. Então, acho que esses pontos ainda têm que ser esclarecidos para uma posição definitiva. Eu não sei se o Brasil vai para uma decisão de suspender o serviço. Mas, no momento, a gente está só querendo garantir que o consentimento seja sem contrapartida”.
A TfH solicita mais tempo para se adequar às determinações da ANPD, mas mantém a intenção de continuar remunerando os interessados em participar – o que, na visão da ANPD, não deve continuar ocorrendo. Enquanto dura o impasse, a coleta de dados deverá continuar pelos próximos dias. A remuneração oferecida pela TfH é paga em uma criptomoeda própria, que na cotação atual deve render entre R$ 300 e R$ 700, divididos em parcelas mensais.
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OUTRO LADO
Empresa responsável por coleta de dados emite nota. Confira:
A World está criando as ferramentas para criar maior segurança nas interações online diante da era da inteligência artificial, preservando a privacidade individual.
A World e a ANPD compartilham um objetivo comum: privacidade e proteção de dados, e estamos confiantes de que chegaremos a um entendimento sobre este serviço tão importante.
Representantes da World estão em contato com a ANPD, assim como estiveram antes do início das operações em novembro de 2024. Um recurso foi apresentado para garantir tempo para cumprir a determinação da ANPD e discussões mais profundas sobre esse importante serviço. O recurso tem efeito suspensivo, de modo que enquanto ele está em análise, o serviço permanece inalterado, incluindo a disponibilidade do incentivo do Worldcoin token. A World está confiante de que poderá trabalhar em conjunto com as autoridades para garantir que todos os brasileiros possam continuar participando plenamente da rede World.
Não é incomum que ideias inovadoras e novas tecnologias levantem questionamentos. Nesse sentido, a rede World tem colaborado ativamente com a autoridade regulatória brasileira desde antes de seu lançamento no país. Esse diálogo continua até hoje, pois a World está comprometida em fornecer todos os esclarecimentos necessários para garantir o total entendimento de sua tecnologia, da transparência e da segurança em suas operações.
A World trabalha para estar em total conformidade com todas as leis e regulamentações aplicáveis ao tratamento de dados pessoais nos mercados em que atua. E também tem empenhado todos os esforços para esclarecer a população sobre os enormes benefícios que a nova tecnologia trará para a humanidade. Quase 80% das pessoas que participaram da recente pesquisa sobre o aplicativo World no Brasil acreditam que tecnologias como a World são essenciais para distinguir bots de humanos online e trazer mais segurança para a internet.