ELEIÇÕES 2024

Marçal declara "guerra" após soco de sócio: "esse negócio vai ficar feio"; VÍDEO

Ainda no local do debate, ex-coach fez soar o apito de cachorro aos apoiadores extremistas para aumentar a violência contra adversários na reta final da campanha: "nós vamos entrar numa guerra"

Pablo Marçal em live após sócio dar um soco em marqueteiro de Nunes no debate do Flow.Créditos: Reprodução de vídeo / Instagram
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Após o soco desferido pelo sócio e assessor Nahuel Medina em Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), durante debate no Flow na noite desta segunda-feira (23), Pablo Marçal (PRTB) fez um vídeo declarando "guerra" aos adversário e sinalizando que vai aumentar a violência na campanha eleitoral.

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Alterado logo após o episódio de agressão, o ex-coach falou que "não dá para lidar de outro jeito" com os adversários, classificados por ele como "bandidos", e incitou apoiadores extremistas a propagarem a violência.

"Infelizmente aqui no debate tem um problema de civilidade, de gente agredindo para todo lado. No direito de fala, alguém quis me interromper, eu não consegui terminar... E não dá para lidar de outro jeito com esses bandidos. Não dá para lidar de outro jeito com esses bandidos. Esse negócio vai ficar feio", ameaçou, incitando a horda.

O ex-coach ainda afirmou não ver "problema" na expulsão do debate. A decisão foi tomada pelo jornalista Carlos Tramontina após Marçal tentar usar os minutos finais de sua fala para atacar os adversários com "apelidos" criados por ele e, em um delírio, dizer que vai mandar a Polícia Federal (PF) prender Ricardo Nunes (MDB), com quem polariza a batalha na ultradireita.

"Para mim não tem problema nenhum ser expulso de um lugar onde não posso falar. Não toquei na honra da pessoa, falei de uma promessa que vou fazer e eu vou fazer", disse, sobre a mentira da prisão, já que nenhum prefeito tem possibilidade de dar comando para agentes federais.

Em seguida, Marçal declarou "guerra" aos adversários, conclamando os apoiadores a propagarem a violência.

"Me desculpem envolver vocês nisso. Eu queria falar de propostas, mas esse consórcio comunista do Brasil que não dá para arregar para eles. Nós vamos entrar numa guerra", disse, usando o velho chavão da ultradireita para fazer soar o "apito de cachorro" aos extremistas.

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