TERROR

Deolane: Quem são as “Canibais de Garanhuns”, colegas de presídio da advogada

A influenciadora foi presa por descumprir ordens judiciais e encaminhada à Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco

Bruna Oliveira, Jorge da Silveira e Isabel Pires, os Canibais de Garanhuns.Créditos: Reprodução de Vídeo/TV Record
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De volta à Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra continua presa, depois de descumprir ordens judiciais.

No mesmo local, cumprem pena duas mulheres temidas no mundo do crime. Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva foram condenadas por assassinatos, prática de canibalismo e ocultação de cadáveres

Ambas, junto com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, formavam o trio “Canibais de Garanhuns”.

O esquema brutal funcionava da seguinte forma: Isabel e Bruna atraíam mulheres com promessas de uma vida melhor. Porém, em seguida, as matavam.

Como filmes de terror, partes dos corpos eram comidas e até viravam recheio de empadas e coxinhas, que eram vendidas nas ruas de Garanhuns.

A justificativa para os crimes era a “purificação espiritual”, de acordo com o que pregava a seita chamada “Cartel”, da qual o trio alegava fazer parte. Os três confessaram.

O primeiro crime foi registrado em 2008 e teve como vítima Jéssica Camila da Silva Pereira, uma jovem de 17 anos. Ela foi atraída pelo trio e assassinada.

Em seguida, os três comeram partes do corpo da jovem e Bruna, inclusive, assumiu sua identidade para criar a filha da vítima como sendo sua. Houve, ainda, mais dois assassinatos, em 2012, com o mesmo modus operandi.

Presídio tem superlotação

Presas, as “Canibais de Garanhuns” cumprem pena na Colônia Penal Feminina de Buíque. O local tem capacidade para 107 presas, embora abrigue mais de 260

Isabel e Bruna foram condenadas por homicídio qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver. Suas penas foram aumentadas em consequência da gravidade dos crimes.

Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva pegaram 24 anos de prisão cada uma. Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, por sua vez, cumpre 27 anos.

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