Após ter sua prisão domiciliar revogada em menos de 24 horas, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra voltou para a cadeia, preventivamente, por decisão da Justiça, nesta terça-feira (10).
Ela retorna para a Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco. O presídio tem capacidade para somente 107 detentas. Porém, conta com 264 presas, segundo informações do Sindicato dos Policiais Penais do Estado.
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Uma peculiaridade do local é que, entre as detentas, existem duas mulheres condenadas por canibalismo.
A juíza Andréa Calado da Cruz afirmou que a opção pela Colônia Penal Feminina de Buíque foi feita para assegurar “a estabilidade da situação”.
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“A escolha pela Colônia Penal Feminina de Buíque se deve ao fato de que, por estar situada no interior, oferece condições que podem contribuir para a estabilidade da situação e para o bom andamento do processo, longe da influência direta e intensa de centros urbanos”, alegou a magistrada.
A decisão da juíza, de revogar a prisão domiciliar de Deolane, foi motivada pelo descumprimento da ordem que proibia a influenciadora de se manifestar publicamente nas redes sociais e na mídia. Apesar da proibição, a influenciadora, depois de deixar a Colônia Penal, na segunda-feira (9), desabafou à imprensa.
“Não há nenhuma prova sequer”
“Isso é uma prisão criminosa. Abuso de autoridade do estado de Pernambuco. Não há nenhuma prova sequer, não tem uma prova contra mim. Prisão cheia de abuso de autoridade a todos por parte do delegado Paulo Gondim”, gritou Deolane na saída da prisão, nos braços de seus seguidores.
Ela é investigada sob a suspeita de ter realizado lavagem de dinheiro num esquema bilionário envolvendo empresas de apostas digitais, as chamadas bets.
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