O pastor Davi Brunet, líder da Igreja Vida Nova em Inhaúma, Zona Norte do Rio de Janeiro, enfrenta sérias acusações de assédio e importunação sexual. Daniele Costa, mãe de duas adolescentes de 16 e 18 anos, registrou uma queixa na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), alegando que o pastor teria assediado suas filhas.
Segundo o boletim de ocorrência, Brunet, de 74 anos, teria apalpado os seios da filha mais nova de Daniele durante um abraço e, em outra ocasião, tocado indevidamente os lábios da adolescente. Os incidentes teriam ocorrido dentro da igreja que a família frequenta há três anos. Daniele também relatou que sua filha mais velha foi alvo de assédio do pastor, que a seguia nas redes sociais e tentava insistentemente contatá-la. O comportamento do líder religioso gerou desconforto e fez com que a jovem se afastasse da igreja.
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A mãe afirmou que a filha mais nova desenvolveu transtornos psicológicos, incluindo depressão, em consequência dos abusos, e está em tratamento. Ela também revelou que, após a denúncia, outras mulheres se manifestaram, relatando experiências semelhantes de assédio e abuso sexual supostamente cometidos por Brunet, alguns casos datando de mais de uma década.
Além disso, a mãe das meninas forneceu à imprensa prints de uma conversa entre o pastor e sua filha mais velha, onde ele tenta insistentemente falar com a jovem por chamadas de áudio e vídeo. Após não conseguir contato, o pastor teria excluído seu perfil no Instagram.
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Daniele ainda citou outros casos de assédio envolvendo Brunet, incluindo o relato de uma mulher que afirmou ter sido abusada por ele aos 10 anos e outro caso de estupro que teria ocorrido em 2010. Todos os casos estão sendo investigados pela Deam.
Davi Brunet pertence a uma família tradicional no meio evangélico, sendo parente de figuras conhecidas no cenário gospel, como o cantor e compositor Marcos Brunet. A família das vítimas espera que a justiça seja feita e que o pastor não permaneça impune.