Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21 anos, morreu por volta das 1h30 da manhã desta segunda-feira (29), na Avenida Interlagos, Zona Sul de São Paulo, após ser atropelado pelo novo Playboy da Porsche, um motorista de um Porsche amarelo. A vítima deixa a companheira e um filho de três anos.
A companheira do motociclista, Kailany Costa, lamentou a perda nas redes sociais. “Estou sem chão”. A jovem também compartilhou momentos especiais que os dois viveram juntos, agradecendo por tudo que aprenderam um com o outro. “Você me ensinou tudo, amor, menos a viver sem você", desabafou. "Fui em casa e estava vazio sem você. Não consigo. Tudo me lembra você, me lembra nós dois e tudo que ainda íamos construir juntos".
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O pai de Pedro, Alex Lúcio Figueiredo, também manifestou sua indignação com o ocorrido, considerando o atropelamento como um ato injustificável. Em declarações à imprensa, ele questionou: "Por mais que ele tenha quebrado o retrovisor, não justifica ele ter tirado a vida do menino. A vida vale um retrovisor? Agora ele vai poder voltar atrás e trazer meu filho para dentro de casa, para dentro da família? Meu filho está lá deitado no necrotério e eu não posso fazer nada", disse.
Testemunhas relataram que o motorista do Porsche discutiu com o motoboy por causa de um retrovisor quebrado pouco antes do acidente. Após a discussão, ele perseguiu o motociclista até o final da Avenida Interlagos, onde ocorreu a colisão fatal. Igor Ferreira Sauceda, o novo playboy do Porsche, prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (29), no 11º Distrito Policial de São Paulo, em Santo Amaro.
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O caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar) e lesão corporal, por conta da presença de sua namorada no veículo. Preso em flagrante, ele ainda vai passar por audiência de custódia nesta terça-feira (30). O delegado Edilzo Correia de Lima indiciou o motorista por homicídio doloso eventual, alegando motivo fútil ou torpe. A Polícia Civil inicialmente classificou o caso como homicídio culposo e lesão corporal.
No entanto, após novas investigações e análise de imagens, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) alterou a classificação para homicídio doloso eventual, com a alegação de motivo fútil ou torpe. A Justiça ainda decidirá se a prisão em flagrante será convertida em preventiva, conforme pedido da Polícia Civil. A defesa do motorista, por sua vez, negou o consumo de bebidas alcoólicas pelo cliente.
O teste do bafômetro realizado em Igor apresentou resultado negativo para a presença de álcool. As imagens das câmeras de segurança registraram o momento da colisão. Relembre o caso: