ATRÁS DAS GRADES

Filho do deputado bolsonarista Jorge Goetten é preso por estupro de vulnerável

Eugênio Goetten de Lima Neto foi condenado a 14 anos de cadeia; pai se manifesta

Filho de deputado bolsonarista é preso por estupro de vulnerável (imagem meramente ilustrativa).Créditos: Rodrigo Capote/Folhapress
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O filho do deputado federal bolsonarista Jorge Goetten (Republicanos-SC), Eugênio Goetten de Lima Neto, foi preso por estupro de vulnerável. Ele se entregou na última quinta-feira (11) após sua prisão ser determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

O crime atribuído ao filho do parlamentar ocorreu em Itapema, litoral de Santa Catarina, no ano de 2016. Eugênio teria estuprado uma adolescente e, em 2021, uma denúncia pelo Ministério Público Estadual (MPSC) foi rejeitada pela Vara Criminal da cidade. 

O Tribunal de Justiça do estado (TJSC), entretanto, reformou a decisão em 2021, condenando Eugênio Neto a 1 ano e 9 meses por importunação sexual. O MPSC, por sua vez, recorreu da sentença ao STJ, que reviu mais uma vez a decisão e sentenciou o filho do deputado a 14 anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável.

Deputado se manifesta 

Em nota, o deputado bolsonarista Jorge Goetten se manifestou sobre a prisão de seu filho, afirmando que se solidariza com a vítima e sua família.

"Nenhum pai gostaria de ver seu filho preso ou condenado, mas acredito que todos devem ser responsabilizados por seus atos, independentemente de sua posição na sociedade, afinal a justiça é para todos", diz Goetten. 

Confira abaixo a íntegra da nota: 

“Como pessoa de vida pública, sinto o dever de me manifestar sobre a situação envolvendo meu filho.

Na condição de pai, acompanhei todo o processo desde o início e me solidarizo com a vítima e sua família.

Embora ele tenha sido inicialmente absolvido e, em segunda instância judiciária, prestado serviço comunitário, entendo que a Justiça seguiu seu curso.

Nenhum pai gostaria de ver seu filho preso ou condenado, mas acredito que todos devem ser responsabilizados por seus atos, independentemente de sua posição na sociedade, afinal a justiça é para todos.

Agradeço a compreensão e reafirmo meu compromisso com a transparência.

Jorge Goetten”