A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul já a maior catástrofe ambiental da História do Brasil. E é justamente por ser um acontecimento devastador, que atingiu diretamente milhões de pessoas, que haverá a necessidade de se construir ‘cidades provisórias’ para abrigar quem não tem mais uma casa para voltar quando o nível da água baixar. No momento, são 615 mil gaúchos fora de seus lares, embora esse número tenda a diminuir bastante nos próximos dias.
Ainda assim, será preciso instalações de emergência, com todos os itens mínimos para dar dignidade a esses brasileiros. Foi a partir daí que o governo do Rio Grande do Sul anunciou oficialmente nesta quinta-feira (16) que erigirá pelo menos quatro ‘cidades provisórias’ para que os ocupantes de abrigos públicos possam ter melhores condições de seguirem a vida até uma solução de moradia definitiva.
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Segundo o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), a capital Porto Alegre e os municípios de Canoas, São Leopoldo e Guaíba deverão ser os lugares onde essas ‘cidades provisórias’ serão construídas. No caso da capital e maior cidade gaúcha, o local para a colocação das barracas e estruturas é o bairro Porto Seco, enquanto em São Leopoldo a ponto que receberá os desabrigados é o Parque de Eventos. Em Canoas, o Centro Olímpico Municipal é a área reservada às instalações provisórios, restando apenas Guaíba sem lugar definido.
“Temos pouco tempo para começar a montar. A ideia é que, na próxima semana, iniciaremos a contratação para começar a montar essas estruturas provisórias”, disse Gabriel Souza em entrevista à Rádio Gaúcha (GZH).
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De acordo com o governo do estado, as ‘cidades provisórias’ terão à disposição dos ocupantes desalojados banheiros em boas condições, pontos de saúde, cozinhas amplas locais para crianças e animais de estimação.