Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ainda é reduzido o número de municípios do Rio Grande do Sul que pediram recursos emergenciais federais para trabalhar com os impactos das chuvas e enchentes que atingem o estado.
Ele realizou uma coletiva de imprensa neste sábado (11), detalhando o cenário. “Temos 441 municípios em situação de calamidade. Logicamente que, até que seja feito o refinamento dessa classificação, nós imaginávamos que pelo menos 300 solicitassem algum tipo de recurso, mas apenas 69 solicitaram. Aprovamos sumariamente e já liberamos recursos”, disse ele, segundo a Agência Brasil. O número representa 15,6% das cidades em estado de calamidade.
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Góes afirma que o governo federal flexibilizou as regras para o recebimento de recursos pelas cidades afetadas pelas enchentes. “Sabemos que muitos prefeitos estão focados nas ações de resgate. Compreendemos isso, de forma a possibilitar que eles recebam a ajuda enquanto reúnem as informações para o plano de trabalho de ajuda humanitária”, disse.
"Se o município tem até 50 mil habitantes, a gente adianta logo R$ 200 mil. Se tem até 100 mil, adiantamos R$ 300 mil. Se tiver acima de 100 mil, a gente adianta R$ 500 mil para, rapidamente, comprarem água, cestas básicas; para cuidar das pessoas que estão no abrigo", disse o ministro.
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Mais de 2 milhões de afetados pelas enchentes
Segundo boletim divulgado na manhã deste domingo (12) pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, o total de municípios afetados pelas enchentes chega a 446, atingindo 2.115.704 pessoas.
O boletim mostra ainda que há 81.170 pessoas em abrigos e 537.380 desalojados. A Defesa Civil contabiliza 143 mortes e 125 desaparecidos, além de 806 feridos.
Até a divulgação do balanço, são 76.399 pessoas que foram salvas e 10.555 animais resgatados.