A segunda fase da Operação Viúva Negra, deflagrada pela 15ª Delegacia de Polícia de Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal (DF), resultou na prisão de dois suspeitos de matarem Geves Alves da Silva, no dia 16 de abril de 2023.
As mandantes do assassinato, Aila Lopes Neves, ex-esposa da vítima, e Stephanie Karoline Silva Vieira, sua amiga, já tinham sido presas, em 10 de novembro de 2023, na primeira fase da operação.
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Porém, ao longo das investigações, os executores do homicídio foram identificados pela polícia.
Os autores, de 25 e 38 anos, moram em Ipojuca, Pernambuco, e foram presos no município. Ambos eram conhecidos de Aila, que os contratou para matar Geves.
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Com a ajuda de Stephanie, a mandate monitorou a rotina da vítima. As duas compraram uma motocicleta em um leilão para usá-la no crime.
Os dois assassinos mataram Geves depois que ele deixou um culto, em uma igreja de Ceilândia, de acordo com informações da coluna Na Mira, no Metrópoles.
“Consulta espiritual”
Além da dupla de mercenários, outras duas mulheres, de 72 e 28 anos, foram presas por participação no assassinato.
As apurações concluíram que a idosa seria mãe de santo de Aila e teria aconselhado que ela assassinasse o ex-marido, pois Geves, supostamente, ficaria com a guarda do filho do casal.
A “conselheira espiritual” também explicou à mandante como ela poderia vigiar a rotina da vítima e a ajudou na escolha do melhor momento para a prática do crime.
A mulher mais nova, por sua vez, é companheira de Stephanie é foi apontada como sendo a responsável por conseguir a arma de fogo utilizada no homicídio.
Cada um dos executores teria ganhado de Aila cerca de R$ 20 mil para cometer o assassinato. As informações são da polícia.
“A motivação por trás do crime estaria relacionada ao alegado temor da ex-mulher da vítima de que ele obtivesse a guarda do filho do casal”, destacou João Ataliba, delegado-chefe que acompanha o caso.
Todos os investigados responderão por homicídio qualificado. A pena prevista varia entre 12 e 30 anos de prisão.