A força-tarefa que investiga o assassinato brutal de Antônio Vinicius Gritzbach a rajadas de fuzil em plena luz do dia, na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na última sexta-feira (8), tem uma nova suspeita e ela é digna da audácia de um filme de ação.
Gritzbach era um empresário de 38 anos com laços profundos com o PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior organização criminosa do Brasil e que opera em pelo menos 24 países.
Te podría interesar
Para os investigadores, o monitoramento do empresário que lavava dinheiro para o crime organizado foi muito além de uma suposta facilitação por parte de sua equipe de guarda-costas, composta por cinco PMs suspeitos de relação com o PCC. As novas pistas apontam para algo muito mais complexo.
A Polícia Federal está requisitando para análise a lista de passageiros do voo Maceió-SP em que Gritzbach estava. Os agentes acreditam que um "olheiro" da facção estava a bordo e acompanhou o delator desde seu embarque na capital alagoana e durante toda a viagem, repassando as coordenadas para os assassinos em solo.
Te podría interesar
Outras evidências apontam ainda para a possibilidade de a vítima ter sido seguida o tempo todo durante os sete dias de estadia em Maceió, para onde viajou para tratar sobre imóveis numa zona de turística de luxo.