BARBARIDADE

Monstruosidade: Morre no Rio 2ª criança envenenada por bombom dado por mulher

Há uma semana, garoto de 7 anos foi a vítima fatal de ato cruel praticado por desconhecida. Agora, um menino de 6 anos não resistiu e teve morte cerebral. Veja o que se sabe

O pequeno Benjamin Rodrigues Ribeiro, morto por envenenamento.Créditos: Redes sociais/Reprodução
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Uma segunda criança morreu no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (9) vítima de um caso monstruoso de envenenamento ocorrido em Cavalcanti, na Zona Norte da cidade, há pouco mais de uma semana. No dia 30 de setembro, Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 7 anos, já havia morrido na UPA de Del Castilho, após dar entrada na unidade com vômitos e desfalecendo.

Horas depois, Benjamin Rodrigues Ribeiros, um menino de 6 anos que estudava na mesma escola que Ythallo, deu entrada na mesma emergência, com sintomas idênticos, de onde foi encaminhado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul. Ele não resistiu e teve morte cerebral, que foi confirmada pelos médicos esta tarde (9).

No dia em que ocorreu o envenenamento, a família do primeiro garoto soube horas depois, na própria UPA, que outra criança tinha dado entrada na unidade com um quadro igual. Lá, conversando com parentes de Raphael, os pais de Ythallo descobriram que os dois moravam no mesmo bairro, estudavam na mesma escola e que eram amigos de brincadeiras na rua.

Num primeiro momento, a Polícia Civil desconfiou que algo poderia ter ocorrido no estabelecimento de ensino, mas a Secretaria de Educação do Rio informou que Ythallo não tinha ido à aula naquela segunda-feira, 30 de setembro, nem na sexta anterior, dia 27. No entanto, os investigadores descobriram que os dois amigos brincaram juntos durante um bom tempo aquele dia nas ruas de Cavalcanti, o bairro onde moravam. Soube-se também que uma mulher, ainda não identificada, deu bombons aos meninos, que dividiram o doce.

O laudo do exame necroscópico realizado em Ythallo, no dia 1° de outubro, mostrou que em suas vísceras havia vestígios de uma substância granula marrom, semelhante e compatível com o veneno para ratos conhecido como “chumbinho”. A cor do material recolhido teria origem no chocolate em que foi misturado e posteriormente ingerido pelos menores.

A Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que agentes da corporação seguem investigando o caso intensamente para tentar descobrir a identidade da mulher que deu os doces envenenados as crianças.

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