ELEIÇÕES 2024

Pesquisa Atlas: Em Niterói, Rodrigo Neves se consolida à frente de Carlos Jordy

Candidato do PDT mantém dianteira e derrotaria bolsonarista recentemente envolvido em escândalo de gasto de dinheiro público com transporte para prostíbulo

Créditos: Tomaz Silva/Agência Brasil/Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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A última pesquisa AtlasIntel sobre o segundo turno em Niterói (RJ), divulgada no início da noite deste sábado (26), mostra que o candidato Rodrigo Neves (PDT) se consolidou à frente do bolsonarista Carlos Jordy (PL) na busca pela prefeitura da cidade fluminense.

De acordo com a sondagem, Neves tem 60,1% das intenções de votos se forem considerados apenas os votos válidos (59,1% no total), contra 39,9% de Jordy, o postulante de extrema direita (que obteve 39,2% nos votos totais). Os que não souberam responder totalizaram 0,4% dos entrevistados e os que votaram em branco ou nulo representam 1,3%.

O instituto consultou 1.200 pessoas, entre os dias 20 (domingo passado) e 25 (sexta-feira). Segundo os organizadores, a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. O número do registro de protocolo na Justiça Eleitoral do levantamento é o RJ-05545/2024.

Escândalo com dinheiro público e transporte para prostíbulo

O gabinete do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) solicitou à Câmara dos Deputados o reembolso, com dinheiro público, para ir duas vezes a uma grande casa de prostituição de São Paulo, a Scandallo Lounge, localizada na Aclimação. Também foi usada verba do gabinete para idas a bares, boates e a uma conhecida região de prostituição da capital paulista, sempre no período da noite ou da madrugada.

Os deslocamentos ocorreram durante um final de semana de março de 2019, primeiro ano de Jordy no Congresso. O deputado é candidato a prefeito em Niterói nestas eleições. Disputa o segundo turno contra Rodrigo Neves (PDT).

O deputado bolsonarista se defendeu das acusações e afirmou que o uso do aplicativo de transporte foi feito por um de seus funcionários parlamentares, que teria usado seu nome no pedido de reembolso para “facilitar” a aceitação da solicitação.