Um julgamento realizado na noite de quarta-feira (16) no Supremo Tribunal Federal mantinha a seriedade até que a zoeira tomou conta de tudo na mais alta corte do Judiciário nacional. O caso analisado tinha o intuito de definir limites para a quebra de sigilo de suspeitos em relação a mecanismos de buscas como o Google.
O ministro Alexandre de Moraes, implacável na perseguição aos golpistas bolsonaristas que tentaram implantar uma ditadura no Brasil, comentava a matéria e argumentava, quando de repente usou um exemplo.
“O próprio Google usa o dado de todos nós sem autorização para mandar propaganda para nós mesmos... Falei que queria comprar um carro vermelho e nunca mais parei de receber propaganda. Com certeza, estou sendo grampeado”, disse Moraes, descontraindo ao fim da exposição.
Foi nessa hora que seu colega de STF, Flávio Dino, subiu o tom da sacaneada e completou a explanação de Moraes.
“Ministro Alexandre, é porque carro vermelho já é suspeito mesmo”, disse Dino, fazendo uma alusão debochada às maluquices bolsonaristas que apontam uma delirante posição ideológica de esquerda a ‘Xandão’.
“Obviamente, em virtude do meu comunismo, eu só consulto carro vermelho, gravata vermelha... Terno vermelho é meio cafona”, completou Moraes, para riso de todos. Quer dizer, de quase todos, pois os bolsonaristas da Corte ficaram com feições bem fechadas.
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