O suspeito de assassinar o americano Brent Sikkema, de 75 anos, no último sábado no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, apareceu em imagens da câmera de segurança. Ele ficou cerca de 15 minutos no local e, na saída, tira luvas e guarda no bolso. A Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o assassinato, tenta identificar também a arma do crime.
Investigadores da DHC coletaram nesta terça-feira (18), imagens de cerca de 13 câmeras de segurança da Rua Abreu Fialho, onde há parte da Chácara do Algodão, tombada na década de 80, onde Brent tinha uma casa.
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Brent vinha ao Rio cerca de três vezes ao ano e ficava no imóvel. Ele era proprietário do imóvel há cerca de 10 anos. Na região, ficam os ateliês de artistas como Beatriz Milhazes, Adriana Varejão e Gabriela Machado.
Veja o vídeo abaixo:
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Arma branca
Sikkema foi morto com perfurações de arma branca, feitas por um objeto como faca, tesoura, estilete e chaves de fenda. A arma, de acordo com a polícia, não estava na casa de Brent, no Jardim Botânico, onde foi encontrado e, como o laudo cadavérico não está pronto, não é possível apontar qual seria. A delegacia trabalha com a hipótese de latrocínio — roubo seguido de morte.
O corpo de Brent foi encontrado na segunda-feira pela advogada Simone Nunes. Ela estranhou a falta de respostas do amigo durante o final de semana, e resolveu ir até a casa dele. A polícia conta que ela tinha as chaves do imóvel e, ao entrar, encontrou Brent sem vida deitado na cama, com marcas de perfurações pelo corpo.
Sikkema era casado e tinha um filho. O viúvo não deve vir ao Brasil para os trâmites de traslado do corpo. Quem está cuidando disso é a advogada, com ajuda do Consulado americano. Brent iria embora do Brasil nesta terça-feira, após vir ao país para passar o Natal no Rio.
Com informações do Globo