A Polícia Civil realiza no Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (17), através da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), uma operação para prender integrantes de uma quadrilha que furta remédios usados para o tratamento do câncer.
O equivalente a R$ 1 milhão em medicamentos foi levado em um dos ataques, que foi filmado.
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Os suspeitos que são alvos dos três mandados são Gabriel Paiva Domingues, Diogo Soares de Sousa Bastos e Diego Almeida de Araújo. Os investigadores prenderam Diego Almeida, na Mangueira.
"Descobrimos, durante as investigações, que essa associação criminosa já havia praticado outras duas ações no mesmo hospital. Em uma delas levaram cerca de R$ 1 milhão em medicamentos oncológicos. Em outra, a ação foi frustrada pelos seguranças e eles não conseguiram adentar o estabelecimento", afirmou o delegado Moysés Santana.
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Os roubos
Em uma das ações, registrada em 26 de maio do ano passado, por uma câmera de segurança do Hospital Marcos Moraes, no Méier, na Zona Norte do Rio, um dos suspeitos entra num hospital. Ele caminha pelo corredor e chega a cumprimentar um funcionário.
Ele para diante da sala onde ficam as geladeiras onde os remédios para o tratamento do câncer ficam guardados. Um comparsa se aproxima. Os dois acessam o departamento e ficam andando por ali.
Ele e um comparsa vão até a geladeira onde ficam os remédios para tratamento de câncer e roubam tudo. O furto deixou um prejuízo de R$ 1 milhão.
Ação com armas
Uma outra ação do bando, em novembro do ano passado e no mesmo hospital, também foi registrada por câmeras de segurança. Três bandidos entraram armados foram direto para um corredor onde ficava a geladeira com os remédios para câncer.
Os criminosos roubaram os remédios, que tem alto valor, causando prejuízo de R$ 80 mil para a unidade de saúde.
De acordo com a polícia, os criminosos que estavam em motocicletas abandonaram alguns remédios em uma bolsa usada por uma empresa de entrega durante a fuga.
A polícia tenta chegar aos receptadores. Os investigadores acreditam que as mercadorias, caras e sensíveis, eram enviadas a um comprador que já havia acordado com a quadrilha.
Nota do hospital
O Hospital Marcos Moraes enviou, através de sua assessoria, nota à Fórum em que afirma que "segue à disposição das autoridades para colaborar com as investigações visando ao esclarecimento e apuração dos fatos".
Com informações do Globo