MARÍLIA MENDONÇA

Marília Mendonça: homem que divulgou fotos da autópsia da cantora é condenado

Ele cometeu vários crimes como divulgação de nazismo, xenofobia, racismo contra nordestinos, uso de documento público falso entre outros

Marília Mendonça.Créditos: Divulgação
Escrito en BRASIL el

André Felipe de Souza Pereira Alves foi condenado pela Justiça do Distrito Federal por diversos crimes, entre eles vilipêndio a cadáver ao divulgar fotos da autópsia de Marília Mendonça e Gabriel Diniz.

Entre as outras acusações enfrentadas por André estão divulgação de nazismo, xenofobia, racismo contra nordestinos, uso de documento público falso, atentado contra serviço de utilidade pública e incitação ao crime. A pena total imposta a ele consiste em 8 anos de reclusão e 2 anos e 3 meses de detenção.

A Defensoria Pública do Distrito Federal, responsável pela defesa de André, se recusou a fornecer informações sobre o caso ao Splash, do UOL.

O juiz Max Abrahao Alves de Souza concluiu que as ações de André, incluindo a divulgação das fotografias e os comentários depreciativos feitos por ele em seu perfil no Twitter, tinham claramente a intenção de humilhar e desrespeitar os falecidos, Marília Dias Mendonça e Gabriel de Souza Diniz.

André também foi condenado por outros crimes, conforme listado abaixo, com penas individuais associadas a cada um deles:

  • Vilipêndio a cadáver: 1 ano de detenção para cada crime (Marília Mendonça e Gabriel Diniz)
  • Divulgação do nazismo: 2 anos de reclusão
  • Crime de xenofobia: 2 anos de reclusão
  • Crime de racismo de procedência nacional: 2 anos de reclusão
  • Uso de documento falso: 1 ano de reclusão
  • Crime de atentado contra serviço de utilidade pública: 1 ano de reclusão
  • Incitação ao crime: 3 meses de detenção

André cometeu esses crimes por meio de sua conta no Twitter, agora X. O regime inicial de cumprimento de pena para André será o semiaberto.

O caso teve início em abril, quando fotos da autópsia de Marília Mendonça vazaram em grupos de WhatsApp, levando à prisão de André, residente em Santa Maria, no Distrito Federal, por divulgar as imagens.

Ele confessou em seu interrogatório que havia compartilhado o conteúdo ilegal no Twitter, o que levou à suspensão tardia do perfil do acusado pela rede social. Em maio, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou André, tornando-o réu no processo.