A mãe de Dalienne de Cássia Brito Pereira, jovem encontrada morta, nua e com hematomas nos pulsos em seu apartamento, na Zona Sul de São Paulo, disse em entrevista que a filha sempre deixava o apartamento destrancado ou com a chave escondida na entrada da residência.
Valéria Fátima Alves de Brito, de 46 anos, foi informada sobre a morte da filha através de uma ligação, recebida às 8 horas da manhã do dia 01/07. Um policial deu a notícia para Valéria, que disse ter "desmoronado" quando soube.
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Segundo ela, o acordo entre Dalienne e sua melhor amiga de infância e colega de apartamento era de manter a porta da residência destrancada quando estivessem fora do local. As meninas levavam a única cópia da chave consigo ou a mantinham debaixo do tapete de entrada da porta principal do apartamento, para quando a outra chegasse tivesse chave para destrancá-la.
Para Valéria, este é o ponto crucial que influenciou na morte de Dalienne. A mãe alega que sempre se preocupava com essa dinâmica da moradia, mas sua filha confiava que era seguro. Vale ressaltar que o condomínio não possuía porteiro. No entanto, haviam fechaduras com reconhecimento de rosto e de biometria no edifício.
Parte da família que mora em Minas Gerais, estado onde nasceu Dalienne, não sabe de novas informações adquiridas pela investigação da polícia, que segue tentando desvendar o caso. Porém, Valéria conta que alguns familiares que residem na capital paulista estão acompanhando as apurações.
Os familiares de Dalienne buscam por respostas e sua mãe está inconformada pelo falecimento repentino e sem explicações. Valéria contou ao portal G1 que sua filha havia se mudado em busca de oportunidades em seu crescimento profissional.
Relembre o caso
Dalienne Cássia Brito Pereira tinha 21 anos e morava num condomínio no bairro Santo Amaro, em São Paulo, com sua amiga, Brunna Ysabelle. A menina foi vista com vida pela última vez por volta das 21h do dia 30/06, por Bruna. Além disso, a garota havia passado em uma loja de conveniência no posto de combustível próximo ao apartamento. A jovem estava com um travesseiro sob seu rosto, hematomas nos pulsos e nua quando foi encontrada, na manhã do dia 01/07.
Nenhuma pessoa estranha ou suspeita foi registrada pelas câmeras de segurança do condomínio. A chave da porta do apartamento estava engatada na parte de dentro do trinco. Ao arrombar a residência, a polícia não encontrou ninguém dentro do imóvel. As investigações acerca do caso continuam.