MISTÉRIO

Detalhes estranhos no caso da jovem encontrada morta em seu apartamento na Zona Sul de SP

Entre as novas informações sobre o caso, está a de que o prédio não possuía porteiro e só podia ser acessado através de reconhecimento facial

Dalienne de Cássio Brito Pereira, de 22 anos, encontrada morta em seu apartamento na capital paulista.Créditos: Redes Sociais
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Dalienne de Cássio Brito Pereira, de 22 anos, foi encontrada morta no condomínio em que morava, na Zona Sul de São Paulo. A jovem, que estava nua e com um travesseiro sobre o rosto, morava num edifício que não possui porteiro. 

De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, o condomínio só poderia ser acessado por pessoas com a biometria ou reconhecimento facial cadastrados no sistema de fechadura. 

Dalienne, que trabalhava como recrutadora, morava no 9º andar do prédio e havia seguido sua rotina semanal ao chegar em casa do trabalho por volta das 21h, na sexta-feira (30). Foi Brunna Ysabelle Gondim Faria, sua colega de quarto de 22 anos, quem a achou, já sem vida. A suspeita é de que o caso seja um homicídio qualificado por asfixia

Um vizinho de apartamento chegou a escutar pedidos de socorro vindos da residência de Dalienne e a frase “me solta”, além de rangidos da cama, que foram gravados através de áudio pelo homem. Os investigadores trabalham com a hipótese de abuso sexual.

Nenhuma pessoa incomum ou suspeita foi registrada pelas câmeras frequentando o condomínio. Quanto à chave da porta do apartamento, que só Dalienne e sua colega de quarto tinham acesso, estava colocada na parte de dentro da fechadura. As colegas de quarto costumavam deixar a tranca aberta e só a fechavam quando uma delas estava no apartamento. 

Brunna, amiga de infância da vítima, disse que recebeu mensagens de Dalienne pelo WhatsApp até às 3h da manhã de sábado (1/07). Depois de chegar no apartamento, percebeu que a porta estava trancada e ouviu barulhos vindos da cama e gritos sufocados. 

Depois de tentar chamar a amiga, Brunna acionou a Polícia Militar e o zelador, que arrombaram a porta. No entanto, Dalienne já estava morta, com hematomas no pulso, nua e um travesseiro em cima de seu rosto. Além disso, drogas e dois celulares, um dela e outro da amiga, estavam perto da vítima. 

Todas as pessoas do círculo social próximo de Dalienne estão sendo investigadas. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa aguarda o resultado dos exames para determinar a causa da morte e se a vítima foi estuprada antes de ser morta.