A Central Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) manifestaram seu apoio à política de preços adotada pela Petrobrás. Em carta aberta, as entidades defenderam a redução dos preços e mostraram estar de acordo com a condução da companhia por Jean Paul Prates.
FUP e CUT defendem a prática adotada pelo governo Lula de "abrasileirar" os preços dos combustíveis. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a nova política abandona subordinação obrigatória ao preço de paridade de importação, mantendo o alinhamento aos preços competitivos por polo de venda, tendo em vista a melhor alternativa acessível aos clientes.
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Para as entidades, os novos rumos devem ser comemorados, pois chegam após seis anos de ataques e enfraquecimento da empresa. Elas também dizem se opor aos ataques que o presidente da Petrobrás vem sofrendo.
"A Petrobrás é instrumento estratégico de desenvolvimento econômico e social, contribuindo para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e regional, geração de emprego e renda para os brasileiros. O presidente da Petrobrás vem desenvolvendo com êxito e afinco um trabalho de recuperação e fortalecimento da maior empresa do Brasil", diz a nota.
O coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, disse em nota que a redução de preço ajuda na deflação de produtos básicos e aumenta o poder de compra dos brasileiros.
"O governo Lula colocou fim à nociva política de preço de paridade de importação (PPI), praticada pelo governo passado, . que baseava os reajustes internos dos derivados de petróleo em custos internacionais, sem considerar que o Brasil é autossuficiente em petróleo, ou seja, tem custos de produção em real. O PPI fez disparar a inflação e o custo de vida da população", disse Bacelar.